sexta-feira, janeiro 06, 2006

Mais um almoço bizarro no mundo de Meditabundas

Eis que, no mesmo banco de sempre, no mesmo shopping de sempre, no mesmo dia de sempre, o Uca tira de um bolo de jornal um romã do tamanho de uma jaca e parte o troço com as mãos como se estivesse na colônia (o suco róseo lhe escorrendo pelas mãos), para em seguida oferecer suas partes aos poucos e atônitos meditabundos ali presentes.



Memorável. Existe o projeto inclusive de fundar uma comunidade no orkut: "Eu já comi romã no Crystal".

terça-feira, janeiro 03, 2006

Tam-tam-tam

A TAM é ótima. Tirando o lanche de bordo, que está cada vez pior (hoje em dia é só um sanduichinho), o resto da companhia até que funciona bem. As aeromoças são simpáticas e os comandantes decolam e pousam com certa segurança (os que caem são desligados da companhia, na maior parte das vezes devido a óbito traumático). Há, no entanto, algum problema com o sistema de logística das bagagens.
Na minha recente ida a São Luís, por exemplo, eu cheguei lá inteiro, mas não posso dizer o mesmo da minha mala. Não que ela tenha chegado quebrada, aberta, violada. O fato é que ela simplesmente não chegou. Aliás, ela nem pegou o mesmo vôo. Deve ter ido a Fortaleza ou ao Recife, vai saber. Só sei que eu tive de emprestar roupas do pseudo-vovô da minha filha para poder sair de casa.
Fico imaginando como faz quem não tem um pseudo-vovô da minha filha no seu destino. Fica pelado? Não sai do hotel? Arma o maior barraco no aeroporto para exigir roupas emprestadas? Usa tudo do avesso?
Bom, para a minha sorte, a mala me foi entregue na manhã seguinte.
No domingo peguei o vôo de volta a Curitiba, também pela TAM, desta vez acompanhado pelas minhas duas pequenas. No check-in até brinquei sobre a bagagem, pois agora as chances de extravio eram quatro vezes maiores.
Era uma brincadeira, claro, mas a TAM levou a sério.
Na chegada, veio uma mala, veio a outra, e o carrossel começou a esvaziar, e os demais passageiros foram embora, e a esteira parou, e as luzes piscaram...
- Com licença, é o senhor Ricardo? ? perguntou uma comissária. E foi logo falando que a minha mala havia sido achada num galpão da companhia sei lá onde.
Aí perguntei da caixa (despachamos uma caixa com os brinquedos da pequena) e eles não sabiam de nada. Não havia uma caixa.
A mala chegou na manhã seguinte. A caixa... que caixa?
Ela também chegou, mas só no dia seguinte, quando já fazíamos as contas de tudo que havíamos perdido.
A TAM é ótima. Na verdade é quase perfeita. Basta você levar apenas bagagem de mão e dar um jeito de despistar a fome com balinhas toffee.