Comentando
De um post do Blue Bus de ontinti: segundo uma matéria do jornalistão Michael Malone (publicada semana passada no site “ABC-ABC-Toda-Criança-Tem-Que-Ler-E-Escrever News”), a maneira como você colabora escrevinhando pela Internet define a vossa pessoinha como um determinado tipo de comentarista. Ou “seje”: se você participa de fóruns ou publica comentários em blogs, pode se encaixar em algum dos quatro tipos descritos pelo carinha lá.
Como perguntou a moça feia que caneteou o treco no ônibus azul, será que você se identifica com algum deles?
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Troll - Esse é o tipo que intencionalmente visita os sites para acirrar as discussoes, provocar reaçoes furiosas de outros usuarios. E entao ele desaparece.
Skimmer - Esse é aquele que lê apenas o titulo ou uma frase, tira conclusoes erradas e entra numa discussao que acaba fazendo com que ele passe vergonha.
Kumbaya - Esse aparece quando o debate já avançou muito e pergunta - 'Será que nao podemos chegar a um consenso?'. Em geral, é ignorado ou descartado.
Parser - Esse está preocupado com a gramática, corrige comentários de outros, esquecendo que a comunicaçao na internet é rápida e casual.
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P. S. 1: Propositadamente, eu mantive o texto como foi escrito por ela, sem acentos e outras cousas indispensáveis para mim como redator. E comento: comunicação “rápida e casual” de cu é rola. De anal-fabeto.
P. S. 2: Algo a comentar?
sexta-feira, abril 17, 2009
quarta-feira, abril 15, 2009
Old You
A fita K-7 é tão passado quanto você. Tanto que carece até de explicação didático-infantil. Via @inagaki.
A fita K-7 é tão passado quanto você. Tanto que carece até de explicação didático-infantil. Via @inagaki.
segunda-feira, abril 13, 2009
Pagando pedágio pra ficar parado
Até bem pouco tempo atrás, a BR 116, entre Curitiba-PR e Mafra-SC, não tinha pedágio. A estrada não estava duplicada, o asfalto não era 100%, mas você conseguia ir e vir sem perder tempo em paradas inúteis por conta de congestionamentos.
Agora, a BR 116, entre Curitiba-PR e Mafra-SC, tem pedágio. Duas praças em menos de 100 quilômetros. A estrada continua igual, sem sinal de duplicação, o asfalto ainda não é 100% (deu uma melhoradinha, mas é só), e agora você enfrenta grandes congestionamentos em datas comemorativas.
Foi o que aconteceu ontem, quando eu retornava à Curitiba após o feriado de Páscoa. Um congestionamento de quilômetros se formou da entrada de Mandirituba até a praça de pedágio. E o caos continuou após o pagamento do pedágio – sim, eu e todos os outros motoristas tivemos de pagar pelo inestimável serviço de ficarmos parados num congestionamento.
E numa olhadela superficial, tudo parece (só) falta de planejamento. Parece que basta uma ajeitadinha no asfalto, umas placas de curva acentuada à direita e uns olhos-de-gato na estrada e pronto, já está tudo liberado para que o pedágio possa ser cobrado. O fato de que, em feriados, o fluxo aumenta e a estrada, simples, pode não comportar o afunilamento dos carros não deve ter sido levado em consideração.
As cancelas em funcionamento - acho que eram oito ontem à noite, tentavam imprimir velocidade, mas isso era impossível quando, poucos metros depois, estas oito pistas se reduziam a apenas uma. E isso sem a presença de um funcionário sequer para orientar o caos. Só havia funcionários antes das cancelas, talvez para agilizar o pagamento. Um desrespeito incrível da empresa OHL para com os motoristas. Um contra-senso, já que agora a gente parece obrigado a pagar não por benefícios, mas por transtornos. Uma duplicação de pista entre Mandirituba e Fazenda Rio Grande era o mínimo necessário para permitir o fluxo normal de veículos em momentos de pico. E em momentos normais também.
Mas isso exigiria planejamento e investimento. E é claro que governantes e empresas não querem perder tempo e dinheiro com ações que beneficiem quem viaja a lazer ou a trabalho. O objetivo é, ou aparenta ser, lucrar rápido e sem nenhuma contrapartida para os chamados usuários.
Sem opções, nos vemos obrigados a pagar pelo direito de ficarmos parados.
Até bem pouco tempo atrás, a BR 116, entre Curitiba-PR e Mafra-SC, não tinha pedágio. A estrada não estava duplicada, o asfalto não era 100%, mas você conseguia ir e vir sem perder tempo em paradas inúteis por conta de congestionamentos.
Agora, a BR 116, entre Curitiba-PR e Mafra-SC, tem pedágio. Duas praças em menos de 100 quilômetros. A estrada continua igual, sem sinal de duplicação, o asfalto ainda não é 100% (deu uma melhoradinha, mas é só), e agora você enfrenta grandes congestionamentos em datas comemorativas.
Foi o que aconteceu ontem, quando eu retornava à Curitiba após o feriado de Páscoa. Um congestionamento de quilômetros se formou da entrada de Mandirituba até a praça de pedágio. E o caos continuou após o pagamento do pedágio – sim, eu e todos os outros motoristas tivemos de pagar pelo inestimável serviço de ficarmos parados num congestionamento.
E numa olhadela superficial, tudo parece (só) falta de planejamento. Parece que basta uma ajeitadinha no asfalto, umas placas de curva acentuada à direita e uns olhos-de-gato na estrada e pronto, já está tudo liberado para que o pedágio possa ser cobrado. O fato de que, em feriados, o fluxo aumenta e a estrada, simples, pode não comportar o afunilamento dos carros não deve ter sido levado em consideração.
As cancelas em funcionamento - acho que eram oito ontem à noite, tentavam imprimir velocidade, mas isso era impossível quando, poucos metros depois, estas oito pistas se reduziam a apenas uma. E isso sem a presença de um funcionário sequer para orientar o caos. Só havia funcionários antes das cancelas, talvez para agilizar o pagamento. Um desrespeito incrível da empresa OHL para com os motoristas. Um contra-senso, já que agora a gente parece obrigado a pagar não por benefícios, mas por transtornos. Uma duplicação de pista entre Mandirituba e Fazenda Rio Grande era o mínimo necessário para permitir o fluxo normal de veículos em momentos de pico. E em momentos normais também.
Mas isso exigiria planejamento e investimento. E é claro que governantes e empresas não querem perder tempo e dinheiro com ações que beneficiem quem viaja a lazer ou a trabalho. O objetivo é, ou aparenta ser, lucrar rápido e sem nenhuma contrapartida para os chamados usuários.
Sem opções, nos vemos obrigados a pagar pelo direito de ficarmos parados.
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