sexta-feira, dezembro 15, 2006

Kronos e a Arma Temporal



Num típico final de história em quadrinhos, ele se vê dependurado na beira do precipício, com apenas uma das mãos a lhe sustentar o corpanzil atlético de mais de 100 quilos. No topo, com pose de "já ganhei", o vilão maquiavélico conhecido como Kronos gargalha enquanto pisoteia a mão do pobre herói.
- Ainda não entendi o seu plano, Kronos - grita o herói, na esperança de ouvir os delírios megalomaníacos do cara do mal e assim ganhar tempo para usar o equipamento secreto oculto no solado falso de sua bota de herói.
- É simples, Ultra-Dude! Eu vou parar o tempo com a minha arma temporal e assim roubar todos os bancos do planeta. Uahuahuahuah! - gargalha Kronos qual nerd analfabeto navegando pela internet.
Ultra-Dude também ri. Só mais um segundo daquela ladainha de vilão e ele conseguirá alcançar o seu ultra-canivete-suiço, com direito a mini-cóptero, gancho de escalada e outros parangolés capazes de permitir uma escapada pirotécnica para tão vexatória situação.
- Tempo esgotado, Ultra-Dude.
Um pisão a mais e a mão do nosso herói desprende-se da beira do abismo. Ultra-Dude começa a cair em direção às rochas pontiagudas lá embaixo. Num giro rápido, ele alcança a sua bota. Num click, o fundo falso cai. O canivete pousa em sua mão. Agora é só... prungft!
A queda levou menos tempo do que Ultra-Dude esperava. Naquele instante, seu canivete deixou de ter função. Talvez ainda tenha num futuro próximo, quando o pessoal do IML tentar tirar o corpo do pobre Ultra-Dude, empalado nas rochas - afinal, o ultra-canivete-suiço tem também formão, pá e saca-rolhas.
Kronos gargalha ainda mais alto. E olha para o relógio, ansioso por ver o tempo parar. A arma temporal já está engatilhada. Um leve toque no botão principal e pronto - o tempo freia mais rápido do que perua em carro importado ao ver sinal amarelo. Tudo imóvel. Parado. Atemporado.
O que Kronos não previa, em seu plano mirabolante e perfeito, é que ele também ficaria parado quando o tempo deixasse de passar.
Por conta disso, ninguém foi roubado. Nem preso. Nem enterrado com honras de super-herói. Tudo porque o tempo continuou parado. De vez. Para sempre. E fim, até porque não tenho mais tempo pra enrolar com essa história.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ligue a pessoa ao CD:





Obs.: cada CD acima foi encomendado por, pelo menos, um membro do staff Meditabundas, no tradicional (mas já extinto) Amigo CDcreto. Quem com qual? Ligue o nome ao som e tasque a sua conexão nos comentários. A resposta virá em breve, nos mesmos comentários. Quem acertar tudo ou chegar mais perto ganha um "muito bem, Flipper!".

E a resposta é: 1e; 2c; 3f; 4d; 5b; 6h; 7g; 8a.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Cu Ritiba Tu Rística V

Sim, depois de mais de três anos de ausência injustificada, está de volta o roteiro de comilanças mais gostoso do sul do cu do mundo. Para saber quais foram as dicas anteriores, dá-lhe Google que você volta no tempo e chega lá. Mas agora, o papo é cá.



Lanchonete Montesquieu

Um dos mais famosos e desconhecidos lanches da cidade está aqui. Famoso porque todo curitibano que não se preza conhece o principal prato da casa, mimosamente chamado de X-Montanha. Desconhecido porque se depender do nome francês do lugar, ninguém vai saber que estamos falando do estabelecimento pilotado pelos japoneses Álvaro e Seu Zé. Pois é justamente desta salada que nasceu o já citado sanduíche, singelamente preparado com pão, alface, tomate, bolinho de carne e um risólis inteiro (e preferencialmente acompanhado por uma gasosa de framboesa). Resumindo: diliça. Uma verdadeira unanimidade na vizinhança - formada quase que exclusivamente pelos nerds e nerdas do (ex-)CEFET-PR - e em todos os cantos sujos da cidade por onde circulam gentes como eu.

> Sêlviço: Lanchonete Montesquieu - Av. Silva Jardim, em frente a UTFPR, Centro, Curitiba, PR.