U2 - 21/02/06 - Estádio Do Morumbi - São Paulo
05h00 - Toca o despertador. Cocô, Yakult, Gilette, Corona (a Ducha Corona, não o Lauro), TIM, Rádio Táxi Faixa Vermelha e lá vou eu para mais uma viagem a serviço do capitalismo selvagem, ô-ô-ô.
07h00 - HSBC, TAM e lá vou eu rumo à cidade que não pode parar. 1/2 jogo de futebol depois das 08h00 e lá estou eu em São Paulo.
09h00 - Horário comercial. Man at work.
11h00 - Xixi.
13h00 - Hotel. Invento de tentar descansar antes da maratona continuar. Não deu. Enquanto eu comia um linguado de cueca no quarto (eu de cueca, não o peixe), minha colega de trabalho Larissa almoçava na tal da Figueira (?) na mesa ao lado de uma celebridade. Silvio Santos? Não: Larry Mullen Jr. Creda, que gay essa parágrafa ficou.
15h00 - De volta ao horário comercial. Man at work again.
17h00 - Boa nova: motoboy chega com um envelope contendo um presente de um fornecedor: um ingresso cortesia para o grande show da noite. Morumbi, lá vou eu.
19h00 - Morumbi, lá estou eu. Antes, fora do campo tricolor, uma boa Skol. (Adendo: Isso de não vender cerveja em estádio de SP é um porre.) Depois, com os dois pés lá dentro, um cachorro-quente ruim do Bob's e um péssimo lugar na arquibancada. Zente, digo: nunca, mas nunca escolham/prefiram ver um show na arquibancada. É mais longe, mais frio, mais tudo de ruim. Meu primeiro Rolling Stones no Brasil foi assim e serviu para descobrir isso. Pista é 1.000.000 x melhor. Gaste e paste o que for possível e impossível, mas quando o pápulo é espetáculo, por favor pise na grama.
21h00 - FFim de um grande show. Franz Ferdinand é de FFoder! Os escoceses tocaram apenas uma horinha, mas foi o suficiente para provar que são dos bão. Tudo bem que banda de abertura de show grande não tem som nem luz que prestem, e também que estádio é cousa demais para o tamanho do grupo, mas FFoda-se: Franz Ferdinand é FFera! O set list foi rachado meio a meio entre sucessos dos dois primeiros discos, com destaque para alguns hits que fizeram o público aplaudir de coração, como "Take Me Out" (que fez eu me lembrar da minha filha, que adora a música do "sha-la-la-la" do meu disco preto) e "Do You Want To?" (que fez eu me lembrar da minha namorada, que ama a cançã em questã e queria estar comigo lá). I'm lucky, lucky, I'm so lucky. FFico imaginando como seria em um lugar FFechado em vez de um palco aberto. Entre quatro paredes, o que o Franz Ferdinand deve FFazer é FFoda! (Adendo again: conheça também outra opinião do show do FF aqui.) E creda again, que gay essa parágrafa ficou também.
21h01 - Toca o celular. Trampo chama. Novamente de volta ao horário comercial. Man at work again one more time e madrugada adentro. Bye, bye, rock & roll all night. Morumbi, lá vou eu pela saída, cumprir o meu dever de cidadão trabalhador de papel passado e carteira assinada, sem nem ver ou ouvir os irlandeses do U2 no palco. Mas ok: eu nunca fui muito fã mesmo.
Fim.
: )
P.S.: última: 11h00 de hoje e mais de 24 horas depois do início da saga de ontem, entra em cena mais uma celebridade (?): Leão, atual técnico porco, junto com um segurança do Palmeiras, esperando um táxi ao meu lado na porta do hotel. Cruzes, o cara parece uma vovozinha com esteróides. Eu, hein.
Fim again.
: )
P.S. again: agora leia o post anterior e faça como eu: fique com inveja dos amigos mafrenses no Rio. Show!
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