O Natal do Mal do Charlie Brown
Toda verdade, além das versões Jihad Christmas e Heavy Metal.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
sexta-feira, novembro 30, 2007
quinta-feira, novembro 29, 2007
Uma coisa leva à outra que leva de volta à mesma coisa
Fernando Meirelles, o diretor de "Cidade De Deus", sugeriu que eu lesse o livro "Ensaio Sobre A Cegueira" (na real ele sugeriu a todos os que lêem o seu blog). Disse que era livro que se devora em um final de semana. Duvidei. Afinal é Saramago - aquele cara de quem eu nunca tinha lido uma linha, tendo lido somente alguma coisa acerca de seus escritos e em algum lugar desta alguma coisa alguém dizia que ele escrevia diferente, com parágrafos gigantes, poucos pontos e nenhum diálogo com travessões a separar as falas (como exemplifica este breve trecho). Mas o texto do cara é tão bom que a gente absorve de pronto a ponto de nem estranhar. E se não levei um fim de semana, não demorei tanto mais. Em três dias tinha devorado o livro. Digerir já é coisa pra mais tempo e pensamento. Mas o fato é que o cara escreve bem demais da conta, numa fluidez tão deliciosa que a gente não consegue parar de ler e de querer saber mais e mais. Vale ler antes do filme sair. É, vai rolar um filme do livro, dirigido pelo mesmo Fernando da dica lá de cima. Ainda antes do filme, vale ler também os posts que ele escreve sobre a produção. Porque longe de ser um blá-blá-blá coorporativo pra vender filme, o blog é sobre situações oriundas do insano ato de se fazer filmes, mesclado com as impressões pessoais de quem o está a dirigir. Bem legal.
Fernando Meirelles, o diretor de "Cidade De Deus", sugeriu que eu lesse o livro "Ensaio Sobre A Cegueira" (na real ele sugeriu a todos os que lêem o seu blog). Disse que era livro que se devora em um final de semana. Duvidei. Afinal é Saramago - aquele cara de quem eu nunca tinha lido uma linha, tendo lido somente alguma coisa acerca de seus escritos e em algum lugar desta alguma coisa alguém dizia que ele escrevia diferente, com parágrafos gigantes, poucos pontos e nenhum diálogo com travessões a separar as falas (como exemplifica este breve trecho). Mas o texto do cara é tão bom que a gente absorve de pronto a ponto de nem estranhar. E se não levei um fim de semana, não demorei tanto mais. Em três dias tinha devorado o livro. Digerir já é coisa pra mais tempo e pensamento. Mas o fato é que o cara escreve bem demais da conta, numa fluidez tão deliciosa que a gente não consegue parar de ler e de querer saber mais e mais. Vale ler antes do filme sair. É, vai rolar um filme do livro, dirigido pelo mesmo Fernando da dica lá de cima. Ainda antes do filme, vale ler também os posts que ele escreve sobre a produção. Porque longe de ser um blá-blá-blá coorporativo pra vender filme, o blog é sobre situações oriundas do insano ato de se fazer filmes, mesclado com as impressões pessoais de quem o está a dirigir. Bem legal.
terça-feira, novembro 27, 2007
Desenhistas e Desenhados
Gente famosa (dos quadrinhos) desenhando gente famosa (personagens ou autores).
Gente famosa (dos quadrinhos) desenhando gente famosa (personagens ou autores).
quinta-feira, novembro 22, 2007
quarta-feira, outubro 24, 2007
segunda-feira, outubro 08, 2007
quarta-feira, outubro 03, 2007
Enquanto Isso, Em Brasília...
Do UOL de hoje: "Carimbo com erro na grafia da palavra 'Congresso' espalha equívoco por milhares de documentos oficiais da Câmara e do Senado".
Do UOL de hoje: "Carimbo com erro na grafia da palavra 'Congresso' espalha equívoco por milhares de documentos oficiais da Câmara e do Senado".
Eu vi um cara andando no meio da rua. Ele tinha a cara séria, um olhar determinado. Tinha a barba por fazer e a pele torrada pelo Sol, talvez também pela cachaça. Não posso afirmar. Deve ter acordado de sabe-se lá quais sonhos num mundo que não lhe dizia respeito. E resolveu andar. No meio da rua. No meio dos carros. Na contramão. Poucas vezes vi alguém fazer algo sem aparente sentido com tanta convicção. Ele não me viu. No mundo dele eu nem existo. E isso é estranho. Ele passou a existir no meu.
terça-feira, setembro 25, 2007
Faça Sua Legenda - VII
Texto original: "Theo Christian, do London's Leftovers FC ('As Sobras de Londres FC'), falha ao tentar pegar a bola, durante partida pela Copa do Mundo Gay de Futebol, em Buenos Aires. 28 equipes disputam a competição organizada pela Associação Internacional de Futebol de Gays e Lésbicas." (Fonte: Terra)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
Texto original: "Theo Christian, do London's Leftovers FC ('As Sobras de Londres FC'), falha ao tentar pegar a bola, durante partida pela Copa do Mundo Gay de Futebol, em Buenos Aires. 28 equipes disputam a competição organizada pela Associação Internacional de Futebol de Gays e Lésbicas." (Fonte: Terra)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
segunda-feira, setembro 24, 2007
i-Mundo
Do Blue Bus de ontiontionti: "Abrem mão de amigos e sexo só pra ficar na internet". Em outras palavras, "Uma pesquisa realizada pela JWT nos EUA indica que 28% dos americanos admitiram gastar menos tempo se relacionando pessoalmente por conta do tempo passado na internet. 20% confessaram ter diminuído a atividade sexual por conta da internet. (...) Segundo o estudo, as pessoas se definem como "ansiosas, isoladas e entediadas" quando são forçadas a ficar offline. (...)".
Do Nego Lee de sempre: Ser humano me dá nojo.
Do Blue Bus de ontiontionti: "Abrem mão de amigos e sexo só pra ficar na internet". Em outras palavras, "Uma pesquisa realizada pela JWT nos EUA indica que 28% dos americanos admitiram gastar menos tempo se relacionando pessoalmente por conta do tempo passado na internet. 20% confessaram ter diminuído a atividade sexual por conta da internet. (...) Segundo o estudo, as pessoas se definem como "ansiosas, isoladas e entediadas" quando são forçadas a ficar offline. (...)".
Do Nego Lee de sempre: Ser humano me dá nojo.
quinta-feira, setembro 20, 2007
Nosso presidente aloprado acaba de dizer que "sem a CPMF o Brasil de hoje é ingovernável." Repare no "de hoje". A explicação está toda aí. O Brasil de Lula é ingovernável porque, em primeiro lugar, o País não tem um presidente. Tem um sanguessuga duas caras fantasiado de humano. E este parasita mentiroso infestou a máquina pública do Brasil com milhares de outras larvas de seu putrefato partido. Larvas incompetentes, imbecis e tão avessas ao trabalho como ele próprio. Daí a dificuldade de se governar o Brasil sem os 40 bilhões que a CPMF rende todos os anos. Uma grana que deveria estar indo para a Saúde e que morreu no bolso de corruptos ou na sala de espera, como centenas de brasileiros que acreditaram que seriam atendidos no SUS ou coisa que o valha. O Brasil é governável, sim. Basta tirar o presidente, destituir o Senado e passar potentes vermífugos por todos os cantos da Câmara Federal.
domingo, setembro 16, 2007
Tênue fronteira
Não sei se vocês sabem, mas a minha vida deu uma guinada de 360 graus.Todo mundo tirou sarro da declaração filosófico-bombástica da Carla Perez, mas agora eu sinto que o que ela disse (e não exatamente o que quis dizer) até que faz algum sentido: é aquele famoso cavalo-de-pau, que mais parece um cavalo-de-batalha no caminho da gente e não necessariamente leva adiante.Estou vivendo quase como um Burroughs do Naked Lunch. Só que o teclado não quer falar comigo, maldito. E agora eu tenho tempo de sobra pra não fazer nada do que precisa ser feito.
(Por enquanto, isso é o que de mais interessante eu tenho para contar).
Nem me despedi a preceito dos amigos. Talvez porque não tenha ido direito ainda. O que, convenhamos, não é razão para desmerecer um porre ritualístico.
DR
Não sei se vocês sabem, mas a minha vida deu uma guinada de 360 graus.Todo mundo tirou sarro da declaração filosófico-bombástica da Carla Perez, mas agora eu sinto que o que ela disse (e não exatamente o que quis dizer) até que faz algum sentido: é aquele famoso cavalo-de-pau, que mais parece um cavalo-de-batalha no caminho da gente e não necessariamente leva adiante.Estou vivendo quase como um Burroughs do Naked Lunch. Só que o teclado não quer falar comigo, maldito. E agora eu tenho tempo de sobra pra não fazer nada do que precisa ser feito.
***
Só aqui mesmo: uma pomba entra pela sua janela e faz ninho no seu travesseiro. E como é que a cabeça vai descansar?
(Por enquanto, isso é o que de mais interessante eu tenho para contar).
***
Nem me despedi a preceito dos amigos. Talvez porque não tenha ido direito ainda. O que, convenhamos, não é razão para desmerecer um porre ritualístico.
Além de um desabafo, isso é um convite. Mais que um convite, uma intimação.
Me esperem e segurem o Nego para ele não abrir o vinho antes que eu chegue aí.
DR
quinta-feira, setembro 13, 2007
O Che que me desculpe, mas chegou a hora de perder la ternura
Chega de passividade. Chega de protesto silencioso. Chega de pintar a cara. Vamos à guerra. Contribua com sua idéia hostil para esculhambar os senadores que votaram contra a cassação do Calheiros e todo o resto da corja que parasita o poder.
Chega de passividade. Chega de protesto silencioso. Chega de pintar a cara. Vamos à guerra. Contribua com sua idéia hostil para esculhambar os senadores que votaram contra a cassação do Calheiros e todo o resto da corja que parasita o poder.
quarta-feira, setembro 12, 2007
terça-feira, setembro 11, 2007
segunda-feira, setembro 10, 2007
Lindão!
Na hora em que o Ronaldinho se preparou para bater aquela falta contra os EUA, comentei com o meu pai: quando ele faz essa cara de mau é porque vem coisa. Não deu outra. Ele chutou a bola no lugar mais improvável do mundo: bem no canto em que o goleiro estava. Mas chutou numa altura em que a vítima não sabe se vai com a mão ou com o pé. E, se sabe, é pego no contrapé. Perfeito. Irretocável. A beleza do pintor está nos quadros que ele pinta.
Na hora em que o Ronaldinho se preparou para bater aquela falta contra os EUA, comentei com o meu pai: quando ele faz essa cara de mau é porque vem coisa. Não deu outra. Ele chutou a bola no lugar mais improvável do mundo: bem no canto em que o goleiro estava. Mas chutou numa altura em que a vítima não sabe se vai com a mão ou com o pé. E, se sabe, é pego no contrapé. Perfeito. Irretocável. A beleza do pintor está nos quadros que ele pinta.
terça-feira, setembro 04, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
Faça Sua Legenda - VI
Texto original: "Meninas dançam ao som da axé music em feira voltada para agentes funerários no Guarujá, litoral paulista. A Funexpo apresentou novidades como a maquiagem para seis tons de pele." (Fonte: UOL.)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
Texto original: "Meninas dançam ao som da axé music em feira voltada para agentes funerários no Guarujá, litoral paulista. A Funexpo apresentou novidades como a maquiagem para seis tons de pele." (Fonte: UOL.)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
sexta-feira, agosto 31, 2007
GRINDHOUSE
"Planet Terror" (Robert Rodriguez) e "Death Proof" (Quentin Tarantino)
Este é o primeiro filme pirata que eu resenho. Não que eu ache legal (ou que seja legal, legalmente falando). Na real, eu não curto muito a pirataria fílmica, principalmente aquela porcalhenta captada diretamente das salas de cinema. Mas, no caso em questão, a razão da piratagem é/foi simples: se eu fosse esperar o lançamento nos cinemas, ou talvez direto em DVD, teria que sentar. E esperar. Sentado. E muito, pelo jeito da coisa. E talvez ainda tivesse que pagar dois ingressos para ver um único filme com dois episódios - que deveriam ser médias-metragens, mas o fato é que os diretores se empolgaram e editaram além do bom-senso (porque ambos os filmes ficariam bem melhor com uma meia horinha a menos). Mas o que realmente me surpreendeu, ao assistir a estes médias alongados, foi o descarado fato (que não é fato, por ser só o que eu acho) de que o Rodriguez se saiu melhor do que o Tarantino. "Planet Terror" é bem a cara do Rodriguez, com diálogos toscões, efeitos podrões, muita pose e clichês remendados e reutilizados à exaustão. Mas dentro da proposta do filme, tudo funciona direitinho, inclusive a parte do rolo faltante, que realmente pula a história, ao contrário do filme do Tarantino, onde nem damos por falta do rolo faltante. Aliás, o Taranta até que tentou voltar aos seus diálogos pop-legais, mas não funcionou legal e só deixou o filme chato e arrastado. Além disso, ele não soube criar a mínima tensão, talvez pelo fato de criar um vilão de carne-e-osso - e meio fraco, convenhamos. Se optasse por um carro sem motorista visível, no estilo do caminhão de "Encurralado" ou daquela tosqueira setentista (período "homenageado" pelos diretores) conhecida como "O Carro Do Diabo", acho que tudo funcionaria melhor. De resto, de tudo, o melhor mesmo são os ótimos trailers falsos, com destaque para o genial "Thanksgiving", o divertido "Don't" e a presença marcante e hilária de Nicolas Cage em "Werewolf Women Of The S.S.".
"Planet Terror" (Robert Rodriguez) e "Death Proof" (Quentin Tarantino)
Este é o primeiro filme pirata que eu resenho. Não que eu ache legal (ou que seja legal, legalmente falando). Na real, eu não curto muito a pirataria fílmica, principalmente aquela porcalhenta captada diretamente das salas de cinema. Mas, no caso em questão, a razão da piratagem é/foi simples: se eu fosse esperar o lançamento nos cinemas, ou talvez direto em DVD, teria que sentar. E esperar. Sentado. E muito, pelo jeito da coisa. E talvez ainda tivesse que pagar dois ingressos para ver um único filme com dois episódios - que deveriam ser médias-metragens, mas o fato é que os diretores se empolgaram e editaram além do bom-senso (porque ambos os filmes ficariam bem melhor com uma meia horinha a menos). Mas o que realmente me surpreendeu, ao assistir a estes médias alongados, foi o descarado fato (que não é fato, por ser só o que eu acho) de que o Rodriguez se saiu melhor do que o Tarantino. "Planet Terror" é bem a cara do Rodriguez, com diálogos toscões, efeitos podrões, muita pose e clichês remendados e reutilizados à exaustão. Mas dentro da proposta do filme, tudo funciona direitinho, inclusive a parte do rolo faltante, que realmente pula a história, ao contrário do filme do Tarantino, onde nem damos por falta do rolo faltante. Aliás, o Taranta até que tentou voltar aos seus diálogos pop-legais, mas não funcionou legal e só deixou o filme chato e arrastado. Além disso, ele não soube criar a mínima tensão, talvez pelo fato de criar um vilão de carne-e-osso - e meio fraco, convenhamos. Se optasse por um carro sem motorista visível, no estilo do caminhão de "Encurralado" ou daquela tosqueira setentista (período "homenageado" pelos diretores) conhecida como "O Carro Do Diabo", acho que tudo funcionaria melhor. De resto, de tudo, o melhor mesmo são os ótimos trailers falsos, com destaque para o genial "Thanksgiving", o divertido "Don't" e a presença marcante e hilária de Nicolas Cage em "Werewolf Women Of The S.S.".
terça-feira, agosto 28, 2007
"Ritmo Alucinante" (Marcelo França)
Rock brasileiro não tem memória, quanto mais história. Parece pular da Jovem Guarda sessentista pra a tal "explosão" oitentista, esquecendo de propósito dos progressivos e experimentalóides anos setenta. Por mais que eu também ache um saco algumas viajadas acidosas e solísticas de tais tempos, é bom poder ver os barulhos de então para situar as coisas e pinçar algo de bom. Por isso mesmo é que eu achei tão interessante achar este "Ritmo Alucinante" em meio a tantos dublevês triplos (clique no link para assistir na íntegra). O filme de 75 apresenta alguns bons momentos de um primordial Hollywood Rock totalmente brazuca. Mesmo com a grande influência dos sons viajandões, seja no jazzismo funkado xarope do Vímana (ainda sem Lobão ou Ritchie, eu acho) ou nas esticadas psicodélicas do Tutti-Frutti, podemos ver (e ouvir) coisas legais. Ou no mínimo curiosas. Tipo a falta de traquejo, molejo ou mesmo presença de palco de quase tudamunda. Gentes que, tecnicamente, já tinham uma bela estrada, como Celly Campelo e Erasmo Carlos, aparecem bem perdidões no palco. O Lulu Santos (na sua fase Vímana) é ainda pior, e se arrisca num passos esquisitos do tipo "eu-tô-cagado". Um pouco melhor se sai "O Peso", que mesmo com a sonoridade um tanto quanto datada de blues-rockão-basicão, mostra alguma presença de palco. A Rita até que manda bem, principalmente na segunda canção, onde esbanja animação com seu estilão glam de ser nos setenta, meio que flertando com a androginia Ziggy do Bowie. Mas o cara que é "o" cara só poderia ser um cara: Raul Seixas. O maluco entra chapado, bêbado e sabe-se lá mais o quê, e ainda assim domina o palco foderozamente como rockstar que era, com direito a silhueta nas sombras, poses a la Gita com sua gitarrita, a Lei no papel enroladão imitando pergaminhão, comentários irônicos no meio das canções (sobra até pro patrocinador), embromation geral quando esquece a ordem das estrofes, enrolation total quando o fio da guitarra decide pegar no seu pé e, o principal, rock and roll genial na melhor acepção da palavra.
Rock brasileiro não tem memória, quanto mais história. Parece pular da Jovem Guarda sessentista pra a tal "explosão" oitentista, esquecendo de propósito dos progressivos e experimentalóides anos setenta. Por mais que eu também ache um saco algumas viajadas acidosas e solísticas de tais tempos, é bom poder ver os barulhos de então para situar as coisas e pinçar algo de bom. Por isso mesmo é que eu achei tão interessante achar este "Ritmo Alucinante" em meio a tantos dublevês triplos (clique no link para assistir na íntegra). O filme de 75 apresenta alguns bons momentos de um primordial Hollywood Rock totalmente brazuca. Mesmo com a grande influência dos sons viajandões, seja no jazzismo funkado xarope do Vímana (ainda sem Lobão ou Ritchie, eu acho) ou nas esticadas psicodélicas do Tutti-Frutti, podemos ver (e ouvir) coisas legais. Ou no mínimo curiosas. Tipo a falta de traquejo, molejo ou mesmo presença de palco de quase tudamunda. Gentes que, tecnicamente, já tinham uma bela estrada, como Celly Campelo e Erasmo Carlos, aparecem bem perdidões no palco. O Lulu Santos (na sua fase Vímana) é ainda pior, e se arrisca num passos esquisitos do tipo "eu-tô-cagado". Um pouco melhor se sai "O Peso", que mesmo com a sonoridade um tanto quanto datada de blues-rockão-basicão, mostra alguma presença de palco. A Rita até que manda bem, principalmente na segunda canção, onde esbanja animação com seu estilão glam de ser nos setenta, meio que flertando com a androginia Ziggy do Bowie. Mas o cara que é "o" cara só poderia ser um cara: Raul Seixas. O maluco entra chapado, bêbado e sabe-se lá mais o quê, e ainda assim domina o palco foderozamente como rockstar que era, com direito a silhueta nas sombras, poses a la Gita com sua gitarrita, a Lei no papel enroladão imitando pergaminhão, comentários irônicos no meio das canções (sobra até pro patrocinador), embromation geral quando esquece a ordem das estrofes, enrolation total quando o fio da guitarra decide pegar no seu pé e, o principal, rock and roll genial na melhor acepção da palavra.
sexta-feira, agosto 24, 2007
quinta-feira, agosto 16, 2007
Ranking De Hoje: Toalheiros
O Instituto Tecnológico Científico Nego Lee The Commonwealth Of Massachusetts Uh-Te-Rê-Rê tem o orgulho de apresentar mais um extraordinário trabalho de pesquisa sobre um dos mais importantes assuntos que afligem a humanidade: os toalheiros. Sim, aqueles trecos que ficam nos banheiros públicos para as pessoas secarem as mãos depois de uma torneirada pós-xixi ou cocô.
Eis os resultados (por ordem de qualidade ri-go-ro-sa-men-te testada e comprovada, pode ter a certeza)...
5º Lugar = Vapor Barato: Sem dúvida, o pior de todos. Meu, sério: nem a pau que algum ser humano consegue secar a mão naquela irritante maquininha que fica sobrando um bafo quente chato e ineficiente. Só serve para fungar em cangote de anão. Cotação: Desgust.
4º Lugar = Papel com Sensor: Outra porcaria. Já não basta passar pelo desprazer de estar em um lugar fechado cheio de homem com o pau para fora, de onde você quer sair o quanto antes, o cabra ainda tem que esperar a pôrra do motorzinho funcionar direito. Cotação: Argh.
3º Lugar = Papel Higiênico: Dos males, o menor. Tem como pró o fato de ser familiar ao povo e estar (quase) sempre à mão, às vezes até sem fila, mas conta como contra com aquela eterna interrogação se o "higiênico" do nome confere ou não. Cotação: Menimeni.
2º Lugar = Papel com Picote: Muita eficiência, mas muito esperdício. (NR: Sim, eu escrevo errado de propósito. Eu gosto assim. Vai encarar?) Whatever, quer saber? QSF: não dá mesmo para enxugar a pata apenas com duas folhas. Azar das árveres. Cotação: Quaaaaase.
1º Lugar = Toalhão de Pano: 99% perfeito. Seca bão, tem sempre bastantão e é fácil de usar de montão. O tal do 1% fica por conta das travadas que rolam quando se puxa a bobina como macho, mas não é nada que uns tapas no bagulho não resolvam. Cotação: Puxa!
Vale lembrar que esta pesquisa foi auditada pela empresa Poncio & Pilatos, a bam-bam-bam no assunto. Opiniões (ou sugestões para o próximo objeto de estudo) nos comentários, por favor.
O Instituto Tecnológico Científico Nego Lee The Commonwealth Of Massachusetts Uh-Te-Rê-Rê tem o orgulho de apresentar mais um extraordinário trabalho de pesquisa sobre um dos mais importantes assuntos que afligem a humanidade: os toalheiros. Sim, aqueles trecos que ficam nos banheiros públicos para as pessoas secarem as mãos depois de uma torneirada pós-xixi ou cocô.
Eis os resultados (por ordem de qualidade ri-go-ro-sa-men-te testada e comprovada, pode ter a certeza)...
5º Lugar = Vapor Barato: Sem dúvida, o pior de todos. Meu, sério: nem a pau que algum ser humano consegue secar a mão naquela irritante maquininha que fica sobrando um bafo quente chato e ineficiente. Só serve para fungar em cangote de anão. Cotação: Desgust.
4º Lugar = Papel com Sensor: Outra porcaria. Já não basta passar pelo desprazer de estar em um lugar fechado cheio de homem com o pau para fora, de onde você quer sair o quanto antes, o cabra ainda tem que esperar a pôrra do motorzinho funcionar direito. Cotação: Argh.
3º Lugar = Papel Higiênico: Dos males, o menor. Tem como pró o fato de ser familiar ao povo e estar (quase) sempre à mão, às vezes até sem fila, mas conta como contra com aquela eterna interrogação se o "higiênico" do nome confere ou não. Cotação: Menimeni.
2º Lugar = Papel com Picote: Muita eficiência, mas muito esperdício. (NR: Sim, eu escrevo errado de propósito. Eu gosto assim. Vai encarar?) Whatever, quer saber? QSF: não dá mesmo para enxugar a pata apenas com duas folhas. Azar das árveres. Cotação: Quaaaaase.
1º Lugar = Toalhão de Pano: 99% perfeito. Seca bão, tem sempre bastantão e é fácil de usar de montão. O tal do 1% fica por conta das travadas que rolam quando se puxa a bobina como macho, mas não é nada que uns tapas no bagulho não resolvam. Cotação: Puxa!
Vale lembrar que esta pesquisa foi auditada pela empresa Poncio & Pilatos, a bam-bam-bam no assunto. Opiniões (ou sugestões para o próximo objeto de estudo) nos comentários, por favor.
segunda-feira, agosto 06, 2007
Ontem à tarde meu vô morreu. Assim, na minha frente, numa cama de hospital. Nunca achei que fosse presenciar algo assim. Vi seu último suspiro e não pude fazer nada. Ninguém pode. Por isso, queria escrever algo bonito para ele agora, uma poesia, uma homenagem, mas não consigo. Pensar tornou-se algo difícil. Queria agradecê-lo por tanta coisa, pelo canivete com cabo de madeira, pela primeira (e única) camisa de futebol, por me ensinar a derrubar caqui, pela serenidade e presença de espírito. Mas essas coisas a gente tem que fazer em vida. Agora é tarde. Adeus, vô Neves, até um dia.
Route 66 Like Jesus 33
Todo bundão devia ter o direito de dar uma de (ou na) Carla Perez. Eis aqui, então, eu, no meu momento de burra pretensão. E tal qual o filho dEle, o pai dEla - a minha filha de onze anos - vos digo: aos trinta e três, eu ressuscitei. Sim, com a idade de Cristo quando morreu, sinto pagos meus pecados e agora cresço e apareço e estabeleço, para mim, um recomeço, anunciando a boa nova (pessoa) ao mundo feito um anjo, Gabriel, o pecador, com o diabo no corpo já não mais tão feio, sujo e malvado ou na alma penada e lavada. Assim sendo, este que vos fala aproveita o mês do cachorro louco e usa umas quinze linhas de fama para dizer sem desgosto que está são e salvo, vazio como um copo d'água com gelo e cheio de vida e amor para dar e vender a quem quiser pagar para ver. Hoje, em agosto, por exemplo, eu já não tenho mais aquilo roxo de quinze anos e nos trinta me viro para mudar de cor, marrom, um dia preto, pronto para o caminho e seu novo início. Também, por sorte ou azar, sei lá, me vejo com treze anos de profissão e peso(s) nas costas, cabeça(s), tronco e membros, exibindo calos nas mãos e nós nos dedos, sem nariz para cima ou tampouco os pés - estes indo para frente, sem (o) olhar para trás, e deixando idem aquele outro eu, que já não é mais o mesmo, graças a Deus. Desta feita, afogando em números, nadando contra a corrente e a favor das palavras que não me atingem nem quebram meus ossos feito pedras e paus, nesta longa estrada da vida eu vou correndo e não posso parar, pois quem fica parado é poste - e poste, você sabe, não é cousa de homem, e sim de mulher grávida e bambu. E bambu, você também sabe, já viu, né?
Todo bundão devia ter o direito de dar uma de (ou na) Carla Perez. Eis aqui, então, eu, no meu momento de burra pretensão. E tal qual o filho dEle, o pai dEla - a minha filha de onze anos - vos digo: aos trinta e três, eu ressuscitei. Sim, com a idade de Cristo quando morreu, sinto pagos meus pecados e agora cresço e apareço e estabeleço, para mim, um recomeço, anunciando a boa nova (pessoa) ao mundo feito um anjo, Gabriel, o pecador, com o diabo no corpo já não mais tão feio, sujo e malvado ou na alma penada e lavada. Assim sendo, este que vos fala aproveita o mês do cachorro louco e usa umas quinze linhas de fama para dizer sem desgosto que está são e salvo, vazio como um copo d'água com gelo e cheio de vida e amor para dar e vender a quem quiser pagar para ver. Hoje, em agosto, por exemplo, eu já não tenho mais aquilo roxo de quinze anos e nos trinta me viro para mudar de cor, marrom, um dia preto, pronto para o caminho e seu novo início. Também, por sorte ou azar, sei lá, me vejo com treze anos de profissão e peso(s) nas costas, cabeça(s), tronco e membros, exibindo calos nas mãos e nós nos dedos, sem nariz para cima ou tampouco os pés - estes indo para frente, sem (o) olhar para trás, e deixando idem aquele outro eu, que já não é mais o mesmo, graças a Deus. Desta feita, afogando em números, nadando contra a corrente e a favor das palavras que não me atingem nem quebram meus ossos feito pedras e paus, nesta longa estrada da vida eu vou correndo e não posso parar, pois quem fica parado é poste - e poste, você sabe, não é cousa de homem, e sim de mulher grávida e bambu. E bambu, você também sabe, já viu, né?
segunda-feira, julho 30, 2007
quarta-feira, julho 25, 2007
UTILIDADE PÚBLICA - Copiada e colada
Internautas Prometem Fazer Mobilização Contra o Governo.
Movidos pelos últimos acontecimentos (a vaia do Lula no Pan e o desastre com o avião da TAM), há pouco mais de cinco dias, os internautas da maior comunidade contra Lula no Orkut, com mais de 193 mil integrantes, vêm se mobilizando para fazer uma grande passeata contra o atual governo. A manifestação, que está sendo chamada de Passeata da Grande Vaia – Fora Lula, promete levar às ruas de várias cidades brasileiras um protesto contra o Governo Lula, a corrupção e o caos aéreo.
Várias novas comunidades sobre o tema já foram criadas, algumas com mais de 300 adesões por dia.
As passeatas vão acontecer no dia 4 de agosto, às 14h, a princípio em São Paulo, Curitiba, Brasília, Vitória e Rio de Janeiro.
A maior concentração promete ser em São Paulo, na Av. Paulista.
Os manifestantes prometem promover uma grande vaia coletiva, contra o governo.
Passeata da Grande Vaia – Fora Lula
Dia 4 de agosto de 2007 - 14h
Ato público contra a corrupção e o governo Lula.
Locais:
São Paulo - Concentração na Av. Paulista (c/ Pamplona)
Rio de Janeiro - Concentração na Cinlândia
Vitória - Concentração na Praça do Papa (Em frente ao Palácio do Café)
Brasília – Aeroporto JK
Curitiba – Concentração na Rua XV, em frente à Praça Osório
Internautas Prometem Fazer Mobilização Contra o Governo.
Movidos pelos últimos acontecimentos (a vaia do Lula no Pan e o desastre com o avião da TAM), há pouco mais de cinco dias, os internautas da maior comunidade contra Lula no Orkut, com mais de 193 mil integrantes, vêm se mobilizando para fazer uma grande passeata contra o atual governo. A manifestação, que está sendo chamada de Passeata da Grande Vaia – Fora Lula, promete levar às ruas de várias cidades brasileiras um protesto contra o Governo Lula, a corrupção e o caos aéreo.
Várias novas comunidades sobre o tema já foram criadas, algumas com mais de 300 adesões por dia.
As passeatas vão acontecer no dia 4 de agosto, às 14h, a princípio em São Paulo, Curitiba, Brasília, Vitória e Rio de Janeiro.
A maior concentração promete ser em São Paulo, na Av. Paulista.
Os manifestantes prometem promover uma grande vaia coletiva, contra o governo.
Passeata da Grande Vaia – Fora Lula
Dia 4 de agosto de 2007 - 14h
Ato público contra a corrupção e o governo Lula.
Locais:
São Paulo - Concentração na Av. Paulista (c/ Pamplona)
Rio de Janeiro - Concentração na Cinlândia
Vitória - Concentração na Praça do Papa (Em frente ao Palácio do Café)
Brasília – Aeroporto JK
Curitiba – Concentração na Rua XV, em frente à Praça Osório
Não é de hoje que se ouvem rumores sobre a manutenção da TAM. Alguns falam em desleixo, outros em economia, outros em crime. A meu ver, no mínimo, no mínimo, por mais que um defeito possa ser relevado de acordo com o manual (que se exploda o manual, estamos falando de vidas), ele deveria ser comunicado aos passageiros, que poderiam optar por viajar ou não na aeronave. Se eu soubesse que iria embarcar rumo a Congonhas com chuva, num avião grande como o A320 com um reversor pinado, iria preferir dormir no aeroporto. É claro que, graças ao Marketing, a companhia não faz esse tipo de aviso. Seria um contra-senso, uma imbecilidade. Agora, face a tantas derrapagens e trens de pousos que não abrem, a tantas turbinas que soltam peças e carenagens que explodem, a reversores que abrem em pleno vôo e fecham na aterrissagem, e a tantas porcarias causadas por "detalhes" que, sim, envolvem a correta manutenção das aeronaves, imbecilidade é insistir em voar por esta companhia.
terça-feira, julho 24, 2007
O Cri Crítico - Transformers
Quem diria que eu comentaria este filme antes do Nery?
Eu estava em Sampa, num sábado à tarde, ao lado de uma sala de cinema THX toda especial, assinada pelo George Lucas. Não tinha lugar melhor para ver um filme desses, recheado de CGI e efeitos especiais. Sendo assim, Bumblebee, Optimus Prime e o restante dos Autobots e dos Decepticons me surpreenderam.
A computação gráfica do filme é animal, e a interação com os humanos é extremamente bem-feita. Não é de se estranhar que, apesar de contarem com 1.500 computadores trabalhando em paralelo, alguns frames do filme tenham ficado 38 horas renderizando. A história é bobinha, tem situações perdidas e tal, mas vale a pena ver este filme numa telona pela excelência dos efeitos visuais e pela quantidade de estrago que os robozinhos nada delicados deixam pelo caminho.
Quem diria que eu comentaria este filme antes do Nery?
Eu estava em Sampa, num sábado à tarde, ao lado de uma sala de cinema THX toda especial, assinada pelo George Lucas. Não tinha lugar melhor para ver um filme desses, recheado de CGI e efeitos especiais. Sendo assim, Bumblebee, Optimus Prime e o restante dos Autobots e dos Decepticons me surpreenderam.
A computação gráfica do filme é animal, e a interação com os humanos é extremamente bem-feita. Não é de se estranhar que, apesar de contarem com 1.500 computadores trabalhando em paralelo, alguns frames do filme tenham ficado 38 horas renderizando. A história é bobinha, tem situações perdidas e tal, mas vale a pena ver este filme numa telona pela excelência dos efeitos visuais e pela quantidade de estrago que os robozinhos nada delicados deixam pelo caminho.
segunda-feira, julho 16, 2007
Bu do Pan.
Presidente - Sabe!? Eu não entendo as pessoa...
Marta - Ora, você não pode se abalar só por causa de uma vaiazinha.
Presidente - Quer dizer, pôxa, eu coloquei 2 bilhões do dinheiro público para organizar esses jogos é isso que recebo em troca?
Marta – As pessoas são ingratas mesmo.
Presidente – Nunca na história desse País se fez tanto pelo esporte... é isso que mereço?
Marta – Não se abale, pense nos índices de popularidade!
Presidente – Eu penso e é isso que não entendo. Não entendo as coisas, as pessoa...
Marta – Analise comigo: quanto custava um ingresso para a abertura dos jogos?
Presidente – E eu é que sei!? Agora você também acha que eu tenho que saber de tudo...
Marta – Olha só, imagine que o ingresso estava na faixa dos R$150,00.
Presidente – E...!?
Marta – Povo que é povo não pode pagar isso por um ingresso, então quem pode?
Presidente – As elites?
Marta – E o que as elites querem?
Presidente – Me derrubar.
Marta – As 80 mil pessoas no Maracanã eram as elites!
Presidente – Faz sentido...Ainda mais sabendo que a imprensa estaria transmitindo. Era isso que a imprensa queria, é um complô!
Marta – E você viu quem tava lá também? Aécio, o Serra...
Presidente – Os tucanos! Garanto que eles estão envolvidos com isso!
Marta – Agora você entendeu! As elites lotaram o estádio, a mando dos tucanos, para junto com a imprensa, tentar arranhar a sua imagem perante o mundo inteiro. Muito simples.
Presidente – Tem razão! O povo não tem nada a ver com isso... É pura armação daqueles que me perseguem. Chegando em Brasília eu vou cobrar alguma atitude de alguém. Falando nisso, falta muito pra pousá?
Marta – Pra que a pressa? Relaxa e goza.
Presidente - Sabe!? Eu não entendo as pessoa...
Marta - Ora, você não pode se abalar só por causa de uma vaiazinha.
Presidente - Quer dizer, pôxa, eu coloquei 2 bilhões do dinheiro público para organizar esses jogos é isso que recebo em troca?
Marta – As pessoas são ingratas mesmo.
Presidente – Nunca na história desse País se fez tanto pelo esporte... é isso que mereço?
Marta – Não se abale, pense nos índices de popularidade!
Presidente – Eu penso e é isso que não entendo. Não entendo as coisas, as pessoa...
Marta – Analise comigo: quanto custava um ingresso para a abertura dos jogos?
Presidente – E eu é que sei!? Agora você também acha que eu tenho que saber de tudo...
Marta – Olha só, imagine que o ingresso estava na faixa dos R$150,00.
Presidente – E...!?
Marta – Povo que é povo não pode pagar isso por um ingresso, então quem pode?
Presidente – As elites?
Marta – E o que as elites querem?
Presidente – Me derrubar.
Marta – As 80 mil pessoas no Maracanã eram as elites!
Presidente – Faz sentido...Ainda mais sabendo que a imprensa estaria transmitindo. Era isso que a imprensa queria, é um complô!
Marta – E você viu quem tava lá também? Aécio, o Serra...
Presidente – Os tucanos! Garanto que eles estão envolvidos com isso!
Marta – Agora você entendeu! As elites lotaram o estádio, a mando dos tucanos, para junto com a imprensa, tentar arranhar a sua imagem perante o mundo inteiro. Muito simples.
Presidente – Tem razão! O povo não tem nada a ver com isso... É pura armação daqueles que me perseguem. Chegando em Brasília eu vou cobrar alguma atitude de alguém. Falando nisso, falta muito pra pousá?
Marta – Pra que a pressa? Relaxa e goza.
sexta-feira, julho 06, 2007
Monty Python rules
Você pode ligar o You Tube e ficar horas buscando esquetes do seu grupo inglês de humor britânico favorito. Ou você pode clicar aqui e descobrir que alguém que gosta mais do que você do seu grupo inglês de humor britânico favorito já catalogou uma porção de filmetes e organizou tudo num grande painel, tornando bem mais fácil e visual a sua busca. Se tiver preguiça de achar o link no aqui anterior, clique aqui.
Você pode ligar o You Tube e ficar horas buscando esquetes do seu grupo inglês de humor britânico favorito. Ou você pode clicar aqui e descobrir que alguém que gosta mais do que você do seu grupo inglês de humor britânico favorito já catalogou uma porção de filmetes e organizou tudo num grande painel, tornando bem mais fácil e visual a sua busca. Se tiver preguiça de achar o link no aqui anterior, clique aqui.
sexta-feira, junho 29, 2007
quinta-feira, junho 28, 2007
E a égua pulou a cerca
O bicho aí do lado não é fruto de Photoshop. Ela se chama Eclyse e é filha de uma égua que deu zebra, ou melhor, que deu pro zebro. O marido da égua virou um unicórnio, mas dele ninguém tirou foto. Más línguas dão conta de que vive no bar, virando todas e dizendo para quem quiser ouvir: "Você não sabe o que eu estou passando".
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quarta-feira, junho 27, 2007
A volta do Cri-Crítico - "O Caçador de Pipas"
Eu não sou um devorador de bestsellers. Mas não tenho vergonha nehuma de ler algo que está fazendo sucesso em todo o mundo. Por mais inócua que a história seja, sempre dá para tirar alguma coisa, nem que seja uma idéia do tipo de argumento que agrada a uma grande fatia da população.
Em "O Caçador de Pipas", o médico e escritor afegão Khaled Hosseini conta a história de dois meninos que cresceram juntos no Afeganistão dos anos 70. Um rico, outro pobre; um covarde e duas caras, outro corajoso e íntegro. Narrado pelo menino mimado, o livro traz descrições quase táteis de lugares, dos cheiros e da cultura local, levando o leitor para dentro da capital de um país destruído pela invasão soviética, pelos maníacos do Taliban e por algumas bombas endereçadas a Bin Laden.
Como todo bom livro deve fazer, "O Caçador de Pipas" mexe com as emoções. Ao longo da história você fica surpreso, chateado, puto, feliz, triste, indignado, cansado e, de certa forma, até agradecido. Ou seja, nada mal para um romance de estréia. Ao contrário de outros autores bestsellers, Hosseini me deixou com vontade de ler o seu segundo livro, o recém-lançado "A Thousand Splendid Suns".
terça-feira, junho 26, 2007
Contos Curtos - II
O quarto estava escuro, muito escuro. Podia-se dizer que parecia noite caso noite já não fosse. Fato é que estava um breu. Uma escuridão acentuada, daquelas de meter medo até em morcego, bicho que geralmente não está nem aí para essas coisas. Foi nessa situação que Cindy acordou. Ela abriu os olhos e nada apareceu em sua retina, talvez por uma falha de comunicação entre o humor aquoso e os bastonetes, mas isso é outra história.
Incomodada (sim, como ficava a sua avó), pôs-se a fechá-los novamente, como se esta ação — agravada pelo pretume — demandasse uma estrutura verbal composta. Esperou alguns segundos e abriu-os mais uma vez. Nada viu. Tornou a fechá-los. Estava tudo preto, inclusive o cara que se encontrava em sua cama. Aliás, nem o cara ela conseguia encontrar.
Cansada dessa história, Cindy resolveu abrir seus olhos enfaticamente, assim, de supetão, na tentativa de ver o rabo da luz fugindo pela fresta da porta. Foi em vão. Como não viu nada, fechou os olhos e voltou a dormir. Vá entender essas mulheres.
O quarto estava escuro, muito escuro. Podia-se dizer que parecia noite caso noite já não fosse. Fato é que estava um breu. Uma escuridão acentuada, daquelas de meter medo até em morcego, bicho que geralmente não está nem aí para essas coisas. Foi nessa situação que Cindy acordou. Ela abriu os olhos e nada apareceu em sua retina, talvez por uma falha de comunicação entre o humor aquoso e os bastonetes, mas isso é outra história.
Incomodada (sim, como ficava a sua avó), pôs-se a fechá-los novamente, como se esta ação — agravada pelo pretume — demandasse uma estrutura verbal composta. Esperou alguns segundos e abriu-os mais uma vez. Nada viu. Tornou a fechá-los. Estava tudo preto, inclusive o cara que se encontrava em sua cama. Aliás, nem o cara ela conseguia encontrar.
Cansada dessa história, Cindy resolveu abrir seus olhos enfaticamente, assim, de supetão, na tentativa de ver o rabo da luz fugindo pela fresta da porta. Foi em vão. Como não viu nada, fechou os olhos e voltou a dormir. Vá entender essas mulheres.
segunda-feira, junho 25, 2007
Contos curtos - I
Eram 10h54 da manhã quando Jurema acordou. Ela não estava doente, não estava de ressaca e nem tinha ido dormir tarde. Mesmo assim, Jurema acordou às 10h54. E antes que você ache qualquer coisa, era domingo, estava frio, e Jurema estava estreando um colchão todo chique, estilo americano, daqueles de duas camadas e tal. Pagou no cartão, em 12 vezes. Com os pontos acumulados pretende comprar um travesseiro conturpílou, que viu anunciado na TV. Jurema não é boba. Ela ganha por hora. Se o cliente que paga para dormir com ela realmente dorme, azar o dele. O taxímetro do colchão não pára.
Eram 10h54 da manhã quando Jurema acordou. Ela não estava doente, não estava de ressaca e nem tinha ido dormir tarde. Mesmo assim, Jurema acordou às 10h54. E antes que você ache qualquer coisa, era domingo, estava frio, e Jurema estava estreando um colchão todo chique, estilo americano, daqueles de duas camadas e tal. Pagou no cartão, em 12 vezes. Com os pontos acumulados pretende comprar um travesseiro conturpílou, que viu anunciado na TV. Jurema não é boba. Ela ganha por hora. Se o cliente que paga para dormir com ela realmente dorme, azar o dele. O taxímetro do colchão não pára.
sexta-feira, junho 22, 2007
Nesses conturbados, relaxados e gozados dias, em que você é um cara de sorte se o avião
atrasar apenas 2 horas, eis um site mais do que conveniente.
Aqui você pode checar o andamento (ou paramento) do vôo que quiser.
Se não souber o número do vôo, pode ver a lista por aeroporto, como se estivesse olhando para aqueles monitores que ficam nos saguões. Não sei quanto a você, mas esta deve ser a primeira vez que escrevo a palavra saguões.
atrasar apenas 2 horas, eis um site mais do que conveniente.
Aqui você pode checar o andamento (ou paramento) do vôo que quiser.
Se não souber o número do vôo, pode ver a lista por aeroporto, como se estivesse olhando para aqueles monitores que ficam nos saguões. Não sei quanto a você, mas esta deve ser a primeira vez que escrevo a palavra saguões.
quarta-feira, junho 13, 2007
Extra! Extra! Extra!
Ok, não é a descoberta da roda, mas é um achado dos quadrinhos: uma rara entrevista - em português!!! - com Bill Watterson, o pai do Calvin & Haroldo. Boa leitura.
Ok, não é a descoberta da roda, mas é um achado dos quadrinhos: uma rara entrevista - em português!!! - com Bill Watterson, o pai do Calvin & Haroldo. Boa leitura.
quarta-feira, junho 06, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
Vale A Pena Rever De Novo Outra Vez Novamente Again, Fazer Repeteco E Ainda Pedir Bis Também
Do Ricardo Calil (aqui no NoMínimo de ontem): "O canal Sky Movies Sci-Fi & Horror realizou uma pesquisa em Londres para descobrir as diferenças entre os gostos cinematográficos de homens e mulheres. A pergunta básica era: qual filme você gosta de ver várias vezes? (...) Confira abaixo os Top 10 dos dois sexos.".
Top 10 das Mulheres
1. "Dirty Dancing" • 2. Trilogia "Star Wars" • 3. "Grease" • 4. "A Noviça Rebelde" • 5. "Uma Linda Mulher" • 6. Trilogia "O Senhor Dos Anéis" • 7. "A Felicidade Não Se Compra" • 8. "O Exterminador Do Futuro" • 9. "Matrix" • 10. "Tubarão"
Top 10 dos Homens
1. Trilogia "Star Wars" • 2. "Aliens" • 3. "O Exterminador Do Futuro" • 4. "Blade Runner" • 5. "O Poderoso Chefão" • 6. "Alien" • 7. "Tubarão" • 8. "Duro De Matar" • 9. "O Exterminador Do Futuro 2" • 10. Trilogia "O Senhor Dos Anéis"
Do Nego Lee: Minha lista começaria com não sei e sei lá como continuaria. Deixa eu pensar e depois digo. Enquanto isso, responda aí (nos comentários do blog): e a sua?
Do Ricardo Calil (aqui no NoMínimo de ontem): "O canal Sky Movies Sci-Fi & Horror realizou uma pesquisa em Londres para descobrir as diferenças entre os gostos cinematográficos de homens e mulheres. A pergunta básica era: qual filme você gosta de ver várias vezes? (...) Confira abaixo os Top 10 dos dois sexos.".
Top 10 das Mulheres
1. "Dirty Dancing" • 2. Trilogia "Star Wars" • 3. "Grease" • 4. "A Noviça Rebelde" • 5. "Uma Linda Mulher" • 6. Trilogia "O Senhor Dos Anéis" • 7. "A Felicidade Não Se Compra" • 8. "O Exterminador Do Futuro" • 9. "Matrix" • 10. "Tubarão"
Top 10 dos Homens
1. Trilogia "Star Wars" • 2. "Aliens" • 3. "O Exterminador Do Futuro" • 4. "Blade Runner" • 5. "O Poderoso Chefão" • 6. "Alien" • 7. "Tubarão" • 8. "Duro De Matar" • 9. "O Exterminador Do Futuro 2" • 10. Trilogia "O Senhor Dos Anéis"
Do Nego Lee: Minha lista começaria com não sei e sei lá como continuaria. Deixa eu pensar e depois digo. Enquanto isso, responda aí (nos comentários do blog): e a sua?
quarta-feira, maio 09, 2007
Faça Sua Legenda - III
Texto original: "Tania Derveaux, candidata ao Senado belga, fica nua na web para conseguir votos de seu eleitorado. Além da foto provocativa, ela promete 400 mil empregos - quase 50% a mais que o partido rival." (Fonte: RPC)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
Texto original: "Tania Derveaux, candidata ao Senado belga, fica nua na web para conseguir votos de seu eleitorado. Além da foto provocativa, ela promete 400 mil empregos - quase 50% a mais que o partido rival." (Fonte: RPC)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
terça-feira, maio 08, 2007
Pessoas
Pessoas avisam ansiosas que precisamos fazer alguma coisa urgente porque o Orkut vai passar a ser pago.
Pessoas pedem no MSN que você inclua uma flor no seu nickname para mostrar que é contra a violência.
Pessoas até enviam e-mails para a Fiat, por exemplo, para protestar (?) contra as mudanças do novo Palio.
Pessoas pela Internet são engraçadas.
Pessoas... Argh.
Pessoas avisam ansiosas que precisamos fazer alguma coisa urgente porque o Orkut vai passar a ser pago.
Pessoas pedem no MSN que você inclua uma flor no seu nickname para mostrar que é contra a violência.
Pessoas até enviam e-mails para a Fiat, por exemplo, para protestar (?) contra as mudanças do novo Palio.
Pessoas pela Internet são engraçadas.
Pessoas... Argh.
quarta-feira, abril 25, 2007
quinta-feira, abril 19, 2007
quarta-feira, abril 18, 2007
Ê, Meu Inimigo Charlie Brown...
Às vezes eu fazo cousas que até Zeus duvida. Escutar rádio, por exemplo. Sim, em tempos de MP3, eu ainda aciono o toca-fitas do meu SP2 para saber qual é, neguinho, qual é o quente da programação radiofônica e comercial de hoje. Ok, confesso que é mais pela comercial do que pela radiofônica, já que o que eu busco mesmo é o break, para ver a quantas anda a propaganda local do meu Paraná varonil. Ver não: ouvir. Que burro eu sou, sô.
Mas não tão burro quanto o existêncio de uma das piores bandas já nascidas pelo cu deste Brasilzão do Cão: Charlie Brown Jr. Escutar ISSO de novo me fez sentar a bunda gorda na cadeira numa madruga dessas qualquer só para sentar a lenha nos tais. Maldito seja o pai do tal Jr., que blasfemou Charles Schulz e/ou até Benito di Paula (acho) para batizar algo tão, tipo assim, maior nada a ver, sabe? - e que não presta nenhum serviço a nada ou lugar algum.
Detalhando: musicalmente, Charlie Brown Jr. é nada. E, literaturalmente, pior. Zero chance de eu querer Proust dentro de um estilo tão banal quanto o rock. Eu nunca vou me esquecer que o tal (meu) ritmo preferido iniciou com "Be-Bop-A-Lula-Be-Bop-Bem-Bom" ou algo assim. Nem que um dos grupos que mais aprecio faz cousas tão ou mais superficiais - mas muito mais adoráveis - como isso aqui. Mas jamais vou deixar me levar por algo tão ruim assim.
Quem defende diz que é música pesada e rápida, sem frescura que vai na veia. Concordo e disconcordo: música pesada por si só serve apenas para pogar; rápida como esta, somente para cabecear. E se a busca é por algo sem frescura que vai na veia, que a pessoa experimente doar sangue, então. A agulha da seringa é quentinha, o barato rola se o jejum estiver em dia e você ainda leva um Nescau de brinde na saída. Música? Usa um iPod com algo que preste, ué.
Resumindo, se você não tem corpinho de 12 anos e a cabeça de 6-6-6, CBJ é som não bão, com um discurso monossilábico, ininteligível e nada inspirador. Ou, em outras palavras, barulhinho bobo feito com letras grandes e figuras para colorir, com a mesma profundidade de "Ritmo de Festa". Com a diferença que esta obra-prima do gênio Silvio Santos, pelo menos, é sorridente, ao contrário de toda a obrada carrancuda de Chorão & seus moleques.
Resumindo de novo: delete.
Às vezes eu fazo cousas que até Zeus duvida. Escutar rádio, por exemplo. Sim, em tempos de MP3, eu ainda aciono o toca-fitas do meu SP2 para saber qual é, neguinho, qual é o quente da programação radiofônica e comercial de hoje. Ok, confesso que é mais pela comercial do que pela radiofônica, já que o que eu busco mesmo é o break, para ver a quantas anda a propaganda local do meu Paraná varonil. Ver não: ouvir. Que burro eu sou, sô.
Mas não tão burro quanto o existêncio de uma das piores bandas já nascidas pelo cu deste Brasilzão do Cão: Charlie Brown Jr. Escutar ISSO de novo me fez sentar a bunda gorda na cadeira numa madruga dessas qualquer só para sentar a lenha nos tais. Maldito seja o pai do tal Jr., que blasfemou Charles Schulz e/ou até Benito di Paula (acho) para batizar algo tão, tipo assim, maior nada a ver, sabe? - e que não presta nenhum serviço a nada ou lugar algum.
Detalhando: musicalmente, Charlie Brown Jr. é nada. E, literaturalmente, pior. Zero chance de eu querer Proust dentro de um estilo tão banal quanto o rock. Eu nunca vou me esquecer que o tal (meu) ritmo preferido iniciou com "Be-Bop-A-Lula-Be-Bop-Bem-Bom" ou algo assim. Nem que um dos grupos que mais aprecio faz cousas tão ou mais superficiais - mas muito mais adoráveis - como isso aqui. Mas jamais vou deixar me levar por algo tão ruim assim.
Quem defende diz que é música pesada e rápida, sem frescura que vai na veia. Concordo e disconcordo: música pesada por si só serve apenas para pogar; rápida como esta, somente para cabecear. E se a busca é por algo sem frescura que vai na veia, que a pessoa experimente doar sangue, então. A agulha da seringa é quentinha, o barato rola se o jejum estiver em dia e você ainda leva um Nescau de brinde na saída. Música? Usa um iPod com algo que preste, ué.
Resumindo, se você não tem corpinho de 12 anos e a cabeça de 6-6-6, CBJ é som não bão, com um discurso monossilábico, ininteligível e nada inspirador. Ou, em outras palavras, barulhinho bobo feito com letras grandes e figuras para colorir, com a mesma profundidade de "Ritmo de Festa". Com a diferença que esta obra-prima do gênio Silvio Santos, pelo menos, é sorridente, ao contrário de toda a obrada carrancuda de Chorão & seus moleques.
Resumindo de novo: delete.
sexta-feira, abril 13, 2007
Top Five - As Covers Mais Subversivas (e Divertidas) Que Eu Já Ouvi
Foi de bate-pronto. Estava ouvindo a primeira da lista e aí pensei rapidinho em outras quatro. Lembra doutras? Tasque nos comentários.
1. "(I Can't Get No) Satisfaction" - Devo (baixe - veja)
2. "Sítio Do Pica-Pau Amarelo" - Pato Fu (baixe)
3. "Sweet Child O'Mine" - Luna (baixe)
4. "Confortably Numb" - Scissor Sisters (baixe - veja)
5. "Jump" - Aztec Camera (baixe)
Foi de bate-pronto. Estava ouvindo a primeira da lista e aí pensei rapidinho em outras quatro. Lembra doutras? Tasque nos comentários.
1. "(I Can't Get No) Satisfaction" - Devo (baixe - veja)
2. "Sítio Do Pica-Pau Amarelo" - Pato Fu (baixe)
3. "Sweet Child O'Mine" - Luna (baixe)
4. "Confortably Numb" - Scissor Sisters (baixe - veja)
5. "Jump" - Aztec Camera (baixe)
terça-feira, abril 03, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
segunda-feira, março 26, 2007
Faça Sua Legenda*
Texto original: "Teresita Galanto, 71 anos, fuma um charuto durante competição em Candon. O evento faz parte das comemorações do Festival do Tabaco, que estende-se por uma semana em Ilocos Sur." (Fonte: Terra)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
*****
* Em tempo: esta é uma tentativa de criar uma nova série de posts, digamos, temáticos aqui no Moribundas. Vamos ver se dá certo e agita um pouco isso aqui.
Texto original: "Teresita Galanto, 71 anos, fuma um charuto durante competição em Candon. O evento faz parte das comemorações do Festival do Tabaco, que estende-se por uma semana em Ilocos Sur." (Fonte: Terra)
Qual seria o SEU texto para a foto? Resposta nos comentários.
*****
* Em tempo: esta é uma tentativa de criar uma nova série de posts, digamos, temáticos aqui no Moribundas. Vamos ver se dá certo e agita um pouco isso aqui.
sexta-feira, março 23, 2007
Oh, my God!
Eu sou católico. Mas dou tanta importância para isso como para o fato de ser canhoto. Eu nasci assim, e não fiz nenhuma questão de mudar isso. Assim como escrever com a esquerda só me incomodou quando eu tinha que estudar naquelas cadeiras com apoio para o braço direito, ser católico só me incomoda quando sou obrigado a ouvir aquele blá-blá-blá bíblico (fale isso rápido) capaz de infligir sonolência instantânea no mais insone e cafeinado dos mortais.
É uma verborragia surreal cuja mensagem eu nunca entendi direito. Talvez porque, logo na segunda frase, eu já comece a divagar, a pensar em coisas mais mundanas, mais práticas ou até mais sacanas, dependendo dos decotes das amiguinhas dos noivos. Eu sei que não é o tipo de pensamento que se deva ter numa igreja, mas não vejo por parte dos padres nenhum esforço em prender minha atenção. E também nunca nenhum raio caiu na minha cabeça por causa disso. Nem na cabeça dos padres que têm hábitos estranhos - não os de vestir, mas os de despir
A situação é grave.
No meu próprio casamento fiz um esforço hercúleo para tentar captar uma mensagem daquele amontoado de passagens bíblicas lidas pelo padre, mas não foi fácil. A confusão foi tanta que devo ter respondido “sim” na hora do “amém,” “prometo” na hora do “cordeiro de Deus”, e quase coloquei a aliança na mão do padre quando deveria pegar a óstia.
Não me entenda mal. Não é por falta de vontade ou falta de fé que eu sou assim. Eu acredito e tenho fé em muita coisa. Mas é que falta à turma da batina o dom da persuasão que, combinado a uma necessária atualização, tornaria mais crível e interessante o monólogo da Igreja. E tem isso também de ser um monólogo. A Igreja não ouve o que seus fiéis seguidores têm a dizer. Quando ouve, dá um jeito de castigá-los (15 Pai-Nossos, 25 Ave-Marias...). Mas parece que ela não aprende com a experiência. Não se adapta de jeito nenhum. E por isso perde adeptos aos milhões para seitas de caráter muito mais duvidoso do que o dos padres pervertidos de quem tanto ouvimos falar.
Hoje em dia não existe mais espaço para quem prefere continuar tapando o sol com a peneira a passar um bom filtro solar.
Eu sou católico mas não tenho nada a ver com isso aí. Gostava do João Paulo II, mas não assinaria embaixo nada do que ele escreveu. Tá certo que eu não li nada do que ele escreveu, e até isso comprova a falha de tato da Igreja. É sempre a mesma história, a mesma caretice e a mesma ameaça.
E tem mais: até hoje ninguém me explicou o que Deus fazia antes de resolver criar o mundo; ou para que time Ele torce; ou ainda onde Ele nasceu. Também não entendo por que tanta gente afirma que Ele é fiel. Se bem que para isso eu tenho um palpite: a mulher Dele deve ser uma Deusa.
(reclamações e pedidos de excomungação devem ser enviados para a Caixa Postal do Meditabundas)
JC voltou para quicar uns esses
É sabido que os filmes realmente bons nunca entram em cartaz aqui nos cinemas tupiniquins. Prova cabal é este Jesus Christ Vampire Hunter. Veja aqui o trailer, aqui uma cena do filme onde JC quica uns esses e finalmente ouça aqui a sensacional canção dos créditos finais. A letra vem a seguir, caso você queira cantar junto enquanto lamenta o que está perdendo:
He came from Heaven/
Two stakes in his hand!
To smote the vampires/
And free the land!
Come now and join him/
All ye strong and bold!
We'll fight together,/
Like the days of old!
It's all good! It's all right!
Everybody get laid/
Tonight!
É sabido que os filmes realmente bons nunca entram em cartaz aqui nos cinemas tupiniquins. Prova cabal é este Jesus Christ Vampire Hunter. Veja aqui o trailer, aqui uma cena do filme onde JC quica uns esses e finalmente ouça aqui a sensacional canção dos créditos finais. A letra vem a seguir, caso você queira cantar junto enquanto lamenta o que está perdendo:
He came from Heaven/
Two stakes in his hand!
To smote the vampires/
And free the land!
Come now and join him/
All ye strong and bold!
We'll fight together,/
Like the days of old!
It's all good! It's all right!
Everybody get laid/
Tonight!
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